quarta-feira, 27 de julho de 2011

VEJA A CARA DE QUEM VAI MANDAR EM VOCÊ PELOS PRÓXIMOS 2 ANOS


 
FALA PEAO

É uma revista eletrônica: publicarevista.blogspot.com ou falapeao.blogspot.com

A fala aqui é a do Peão. O trabalhador regular, cheio de esperança e boa vontade, que cotidianamente é chamado a trabalhar nas minas dos arredores, nas oficinas e lojas desta cidade sitiada. Queremos e pedimos a todos os peões deste rodeio, deste tabuleiro de xadrez e damas, que se manifestem. Enviem matérias, observações, fotos, mensagens para esta mídia, que vamos publicar. final, vamos dar  voz a quem realmente constrói todos os dias esta realidade. Se mantemos  o crescimento da china, da índia ou a recuperação econômica da America do Norte e da União Européia, quem realmente carrega nas costas esta construção precisa falar, ser ouvido, ser pelo menos informado do que esta acontecendo a partir do seu trabalho. A grande maioria dos trabalhadores das minas, da usina atrás do morro, é de maranhenses. Este povo mineiro, corajoso, chegam diariamente para viver numa cidade totalmente despojados de seus sentimentos, lembranças. Vem com a fé de dias melhores. Vem construir o Pará e o Brasil. Os sindicatos deveriam se preocupar e buscar melhores condições para a inserção social e econômica  desses  peões. Mas estes sindicatos não entendem  as relações econômicas que fazem as empresas quebrarem, irem embora. Estes sindicatos tem poder demais e ação de menos. Acreditamos na reformulação sindical: cada categoria com seu sindicato e representação. Torcemos  pelo florescimento do sindicato dos pedreiros,  dos soldadores, dos caldeireiros, dos técnicos de segurança, dos montadores e assim por diante. Como acontece nas classes dirigentes: sindicatos dos médicos, dos enfermeiros, dos contadores, dos administradores, etc. entre a elite, não vemos um sindicato por área de atuação, misturando tudo e apenas concorrendo para os salários serem achatados e pequenos, como os praticados aqui. Na matéria ECONOMIA:  A TROCA DE COMANDO NA VALE, vemos o absurdo da relação salário e lucratividade nesta empresa.  É esta a razão pela qual se pratica salários tão baixos aqui em Parauapebas, ao mesmo tempo que tudo é tão caro.
Fala peão! É voz livre. Você precisa apenas se identificar, enviar  foto e fone junto com sua matéria ou manifestação.
A FILA DOS BANCOS EM PARAUAPEBAS
É concordância geral que somos humilhados com o porco atendimento que se oferece nas casas bancarias de Parauapebas. Quem  leu a matéria acima, agora entende porque o Bradesco age assim, com todo o poder que tem nas mãos. Mas não entendemos CEF, BBRASIL , BANCO AMAZONIA agir assim.  Não precisam de clientes mais, criam condições e exigências absurdas para a abertura de contas aos trabalhadores. FALA PEAO:
Fui contratado para trabalhar de ajudante na Integral.  Não tinha conta bancaria em Parauapebas, então a empresa me repassou uma solicitação escrita pedindo a abertura da conta. Assim fui a agencia do banco da Amazônia, enfrentei uma fila imensa e meio dia. Quando chegou minha vez, a atendente não quis abrir minha conta alegando que faltava um comprovante de endereço. Como moro de aluguel, como a imensa maioria de peões daqui, tinha que apresentar uma declaração do banco, com a declaração do dono do imóvel com firma reconhecida em cartório e uma copia de sua conta de energia. Assim, após perder um dia de trabalho fui ao proprietário e recebi sua negativa.
Não tinha assinatura no cartório e, portanto não iria assinar a declaração.  Retornei a empresa que nada pode fazer e assim, há dois meses que tento abrir a conta e por esta exigência absurda deste banco não consigo aumentar sua renda, depositando meu salário lá. Eronilson dos santos, rua 2 nr 52 cidade nova – Parauapebas/PA.
O que vimos ai é um abuso desta casa bancaria. A declaração de residência é um documento de cunho pessoal e não há porque duvidar dele. Basta  o interessado declarar que mora naquele endereço e pronto. Não há exigência legal para se comprovar endereço. Na verdade a assinatura em cartório pressupõe que o peão quer mentir onde mora. O banco não precisa desta prova, é pessoa física, que mande qualquer correspondência para o endereço da empresa. Mas nesta cidade de exceções, todos somos vítimas destas casas bancarias.
Mas as filas, o mal atendimento, a discriminação racial e econômica persistem. O que vamos fazer perante tanta falta de sensibilidade e educação desses banqueiros, cujos bancos batem todo mês recordes seguidos de arrecadação e riqueza. Fica a pergunta no ar.
ASSISTENCIA MEDICA E SAUDE DOS PEOES E SUAS FAMILIAS
“Estou há seis meses tossindo. Sou soldador e trabalho no sossego. Nos fins de semana livre fui ao plano de saúde da empresa, com atendimento no hospital  São SEBASTIÃO , situado no rio verde. marquei consulta e quando atendido,  o medico não olhou para mim, não tirou pressão, perguntando rapidamente o que eu sentia. Falei da tosse, do tempo e da minha preocupação. O profissional não, demonstrando claramente não estar nem ai para a campanha do governo federal contra a tuberculose me receitou remédio contra sinusite e 2 dias de repouso. Voltei para casa e fui consultar o código da doença. Fiquei com raiva, após o Google demonstrar que aquele código era de sinusite. Não tenho sinusite, como pode aquele medido fazer isto. Assim, não comprei o remédio e recorri ao plano de saúde da empresa novamente, desta vez procurei atendimento no hospital de Parauapebas, da rua h. qual não foi minha surpresa ao ser atendido do mesmo jeito, sem atenção, por escassos 10 minutos e mesmo eu pedindo para prestar atenção a minha tosse, sem nenhum procedimento de saúde publica ele me receitou xarope para gripe e pronto. Continuo tossindo e perdendo peso. Não acredito nestes exames que fazemos vários por ano e nestes médicos dos nossos planos de saúde. Precisamos da comissão municipal de saúde para agir em favor dos peões, não ficar apenas fazendo política...
O relatado acima é o acontecimento corrente nesta cidade.  Os peões, trabalhadores  que na verdade  sustentam e promovem o crescimento  e desenvolvimento, é comumente tratado desta maneira, sem refresco. Precisamos mudar isto. Vejam o caso do hospital municipal.
O peão sobe de madrugada e não sabe o que vai acontecer com seus parentes e família. Se alguém adoecer, não vai dar.

Publicação Gilberlan
Gerente de Comunicação