sábado, 23 de fevereiro de 2013

O CASO JEAN CARLOS E BRASIL TRATORES



Como uma rescisão de 11 meses e salário mensal de R$1.453, rende apenas R$523,00 em Carajás.



Operador de trator em empresa familiar e subcontratada em Serra Pelada, Carajás e Ourilandia, Jean Carlos dos Santos trabalhou por 11 meses, operando equipamento Trator de Esteira nesta empresa. Ao ser dispensado, pela redução dos serviços, qual não foi sua surpresa ao receber de rescisão, pelos 11 meses trabalhados, apenas o aviso prévio e um total de R$552,77, referente a verbas rescisórias? A empresa havia antecipado as férias, mas calculadas sobre apenas o período legal e sobre o valor de salário na carteira. 


Revoltado com o erro grassante de seu antigo empregador e das observações maldosas do seu contador, alegando “o que mais o empregado iria reivindicar, se estava recebendo todos seus direitos?” ironizando a CLT e acobertando sua falta de experiência na aplicação da lei, no momento da rescisão, Jean Carlos resolve procurar seus direitos. Mas não quer algo demorado como a Justiça do Trabalho, com seus diversos protocolos, quer algo rápido e legal. Então, é indicado ao nosso escritório de resolução de conflitos, o ESPAMA.  Procurar conciliar os diversos interesses e chegar a uma solução rápida. Senão vejamos:



Quando entrou para a empresa, Jean precisava cumprir as exigências da VALE, portanto não podia subir sem o crachá. Foi enviado, durante um mês para Serra Pelada, onde trabalhou sem a cobertura legal, o famoso “encostado”. Neste período trabalhou com produtos químicos, dirigiu equipamento de alto risco, enfim produziu, para seu patrão e seus contratantes, VALE E GEOSERV. Todas no mesmo ilícito. Atenção VALE, preste atenção nos subcontratados, quando assustar, estará respondendo por trabalho escravo.


Assim que teve sua CTPS assinada, verificou que este mês encostado não estava registrado, mas tudo bem.  Foi contratado pelo salário sindical (todos sabem que estes sindicatos são de fachada, porisso os salários estão tão defasados aqui na região). Entendendo ser muito baixo o salário sindical, a empresa propôs livremente, pagar um “por fora”, entregando um cheque mensal, bem acima do combinado em carteira.


Este patrão não entende o que é salário, segundo a CLT: todos os proventos pagos no mês. Assim, durante os 11 meses, recebeu um por fora, equivalente a um quatro do valor do seu salário mensal, fora as horas extras, estas nunca anotadas ou documentadas.


Jean Carlos, completamente revoltado com a baixíssima rescisão procura nosso escritório o ESPAMA – escritório paraense de mediação e arbitragem. Convém falar um pouco de nos, agora. 


Atuamos em todo tipo de negociação, somos uma empresa de negociação. As decisões tomadas aqui, tem força de lei. Somos ágeis, não tem fila e resolvemos, negociando, chamando a lei e sua aplicação imediata. Ao inimigo a lei – se a empresa não quiser entender seu erro, entramos na justiça, onde ele certamente ira pagar até dez vezes mais.


Analisamos o caso Jean Carlos, calculamos o real valor da rescisão e chamamos a empresa, que prontamente atendeu, colocando um excelente negociador para resolver o problema, O Sr. Roni.. Gastamos dois dias para se chegar a um acordo. Simplesmente Jean recebeu mais 3 vezes o que recebera inicialmente, pulou de R$553,00 para R$1.639,00 perfazendo um total de R$2.200,00. Ainda assim muito longe dos seus direitos. Ele abriu mão da hora intinere nunca paga e seus reflexos, e dos valores rescisórios do primeiro mês, “encostado”. A empresa não entendeu a vantagem que teve. O proprietário criou condições. Mas aceitamos, pela pressa do nosso cliente em ir trabalhar noutro estado, longe das condições e exigências absurdas daqui.


Ficaram de fora, as horas intinere, a cesta básica, o primeiro mês encostado e todos seus reflexos. Ainda abrimos mao do FGTS não recolhido. Por ai, percebem o quanto Jean Carlos perdeu, pela sua urgência em viajar para outro emprego. A empresa não cumpriu a lei e levou vantagem. Mas podemos recuperar para você que esta lendo ou para a empresa que não esta cumprindo a lei mas não sabe do seu erro.


Trabalhadores e Empresas – ao invés de ficarem tempos e tempos, esperando nossa lenta e cara Justiça Trabalhista, contrate nossos serviços. Buscamos soluções negociadas em curto espaço de tempo. Somos EXCLUSIVA. Somos ON DEMAND!