sexta-feira, 23 de dezembro de 2016

Sem paz...



SOB O FIO DA NAVALHA
Sobre o mandato de prisão de Darci e a prisão de secretários de Valmir....
A prisão do filho de Jatene, do divertido e bicudo José Rinaldo e mais diversas pessoas mais secretários de Valmir) que não citarei o nome mas que todos sabem na última operação da PF (já estamos acostumados ne, virou rotina e nada de prender o chefe, futuro secretario de Jatene, dizem alguns para manter foro privilegiado, mas estão chegando próximo)











O atual desgoverno (Valmir e seus comparsas) também molhou o bico. Foram pagos mais de quarenta milhões ao mesmo escritório e quem autorizou o pagamento também levou algum, as investigações não podem esquecer ou fazer vistas grossas, “protelar” ou proteger” quem verdadeiramente danou o recurso público. Adianta, não ser crime os serviços prestados sob contrato, o “crime” é a quadrilha formada e a corrupção, precisa-se investigar o recente “acordo” da VALE com a Câmara de Parauapebas, vai-se encontrar mutreta ali.

É uma cidade que infelizmente está na mira dos órgãos repressores. Aliás, como escrevo recorrentemente, toda e qualquer cidade sob as sombras da mineração, nenhuma delas preocupando realmente como o meio ambiente e sua população de deserdados, mas com sua elite política e econômica, convenientemente “guardada”.

Basta olhar para nós aqui: hospitais, tratamento de água e esgoto, saúde, educação, mobilidade? Cadê, alguém viu? Vejam o rolo que é essa “cooperativa” que decididamente não coopera com seus usuários.

Os perrengues da população é a segurança da mineração. Não duvidem.

Os mandados de prisão, a insegurança eleitoral sobre o novo governo, as preocupações da sociedade frente a mais essa crime para a cidade, a própria repercussão sobre 2017, numa situação já extremamente complicada para nossa cidade, quando vivemos um desmonte total patrocinado por Valmir e seu bando, nessa transição há o mandato de prisão do prefeito eleito, Darci. Prisão temporário, mas prisão, algo limitador da liberdade e mobilização do gestor que vemos como redentor e esperança em desfazer os crimes perpetrados por um desgoverno de quatro anos, à frente Valmir. Que fez muito pior, cometeu crimes mais absurdos e está ai, solto, livre, “protegido” até segunda ordem.

domingo, 4 de dezembro de 2016

Desemprego estrutural em Parauapebas



O TERRÍVEL SILENCIO SINDICAL SOBRE O DESEMPREGO






Comissão Emprego e Renda, soldador e trabalhador da construção civil



HÁ MAIS de três anos que Parauapebas amarga o desemprego, já estruturado. Nunca vimos uma campanha, uma atitude, qualquer movimento dos sindicatos de Parauapebas em direção a questão desemprego. Por que será?

Há muitas e muitas razões para tal silencio. Talvez a mais grave delas seja que algumas diretorias de sindicatos tenham até falsificado documentos para serem diretores. E ganharem cinco mil reais por mês, mais veículos, mais combustível, plano saúde e cesta básica. Podem acreditar, tem sindicato em Parauapebas que paga isso tudo a seus funcionários diretores.

Outros “líderes sindicais” estão há dezenas de anos na diretoria e não abrem mão. Um debate a favor dos trabalhadores causaria um movimento, uma perda de silencio que não convém. Poderia desencadear um movimento que não interessa a essas diretorias.

Na crise de 2011 cujas paradas na portaria alimentaram nossa tese de fim do pacto de emprego na região de Carajás, percebemos o quanto as diretorias de sindicatos local estavam devassadas. O movimento foi iniciado pelos peões, com os sindicatos chegando depois.

Recentemente procuramos vários sindicatos para articularmos um movimento, debates, busca de articulação que ao menos mitigasse a dor do desemprego e a saída massiva de trabalhadores da cidade. Ninguém se interessou.

A brutalidade da diretoria do Sindiclepemp em relação a qualquer ação é assustadora. Tamanha é a ignorância do seu presidente que fica totalmente impossibilitado qualquer diálogo construtivo. Os sindicato, que paga altos salários a sua diretoria, não quer conversa, não quer mudança. O desemprego é satisfatório. 

Não vemos sindicalistas na frente das firmas ou da bolsa de empregos da prefeitura.

A ação nefasta do Metabase na última negociação salarial com a predadora e a intensa desfiliação pela cobrança absurda de até 6% sobre os salários já comprimidos pela inflação e arrocho, demonstram claramente o que a massa trabalhadores tem e pode esperar desses sindicatos pelegos da cidade e região.

Aliás, atitude pelega que tem dado resultado a seus atores: o desemprego não atinge essas pessoas.

Agora a baixa arrecadação sim.  Sem trabalhadores não há contribuição.

A articulação da Comissão de Emprego e Renda Alternativa, iniciada em 2016 ainda não vingou. Vamos ver se agora, esse pessoal continue mobilizando e consiga lançar movimento sobre os patrões e quem gera empregos.  A melhor saída pode deixar de ser a rodoviária.