Campanha
contra Aedes Aegypti teve saldo “muito positivo”, diz líder governista
- 15/02/2016 20h54
- Brasília
Iolando Lourenço e Luciano Nascimento - Repórteres da Agência Brasil
A ação alcançou resultados muito fortes, disse o
líder do governo na Câmara dos DeputadosWilson Dias/Agência Brasil
O governo avaliou como “muito
positivas” as ações desenvolvidas no último sábado (13) voltadas para o combate
ao mosquito Aedes Aegypti, em várias cidades do país, afirmou hoje (15)
o líder do governo na Câmara dos Deputados, José Guimarães (CE) , logo após
participar da reunião de coordenação política do governo com a presidenta Dilma
Rousseff.
“O balanço que foi feito da
campanha, que é a principal preocupação do governo no momento, foi muito
positivo”, disse.
Segundo Guimarães, a ação
alcançou “resultados muito fortes”, tanto que o governo tem a intenção de
continuar com a mobilização. “Os ministros que visitaram os estados falaram e
já tiramos como orientação que a campanha continuará”, afirmou. “Haverá uma
nova mobilização, onde todos os ministros estão sendo chamados mais uma vez
para participarem da campanha”, acrescentou.
Além do balanço das ações de
combate ao mosquito, o encontro serviu, também, para debater a agenda de
prioridades do governo na Câmara e no Senado Federal nesta semana.
Segundo Guimarães, a prioridade
será a votação de duas medidas provisórias, uma que aumenta prazo para times de
futebol parcelarem suas dívidas (MP695/15); e a medida que alterou a estrutura
de ministérios e órgãos da Presidência da República (MP696/15). Também é
prioridade a aprovação do projeto de Lei que regulamenta os chamados crimes de
terrorismo. “Nós queremos votar as duas MPs e a lei do terrorismo. Estamos
aproximando das olimpíadas e a disposição, no meu caso como líder, é negociar a
texto que já foi aprovado aqui na Câmara”, disse.
No que diz respeito ao “clima”
entre governo e oposição, o líder disse que o governo vê com “bons olhos” a
sinalização da oposição para discutir as reformas que deverão tramitar no
Congresso Nacional neste ano, a exemplo da recriação da Contribuição Provisória
sobre Movimentação Financeira (CMPF), e a reforma tributária e da Previdência
Social.
“É uma semana que é fundamental
agilizarmos a votação de matérias que são essenciais. Queremos votar, vamos
dialogar com todos inclusive com a oposição. Vejo com simpatia a ideia de que a
oposição através do PSDB tem sinalizado a disposição de abandonar a tese do
quanto pior melhor. Penso que é o inicio de uma caminhada que pode dar certo”,
disse.
Durante a reunião de coordenação
política, Dilma defendeu a necessidade de iniciar, no Congresso Nacional, o
debate sobre a CPMF e as reformas. A estratégia é que o tema seja debatido
primeiro com os líderes da base aliada e, posteriormente, com os deputados,
prefeitos e governadores e a oposição.
“Não podemos fugir desse debate,
quem é contra tem que dizer como é que se faz para arrumar recursos, tem que
propor algo para o lugar, porque esta casa aprovou um orçamento que prevê 12,7
bilhões de reais de arrecadação com a CPMF”, disse.
Edição: Maria
Claudia