terça-feira, 29 de dezembro de 2020

Guerra contra o inimigo errado : nao e só plástico no meio ambiente .

 Guerra contra o plástico está distraindo mundo de ameaças mais urgentes, alertam especialistas

Guerra contra o plástico está nos distraindo de ameaças mais urgentes, alertam especialistas

Guerra contra inimigo errado

Uma equipe de importantes especialistas ambientais lançou um alerta de que a "guerra contra os plásticos" sendo atualmente travada no mundo todo está eclipsando ameaças muito maiores ao meio ambiente.

O painel de 13 especialistas afirma que, embora os resíduos de plástico sejam de fato um problema, sua proeminência na preocupação da mídia e do público em geral com o meio ambiente está ofuscando ameaças maiores como, por exemplo, as mudanças climáticas e a perda de biodiversidade.

O argumento é que muito do discurso em torno dos resíduos plásticos é baseado em dados que nem sempre são representativos dos ambientes que foram amostrados - por exemplo, recentemente se comprovou que não há tanto plástico nos oceanos quanto se temia.

Os autores alertam que a poluição do plástico passou a dominar a preocupação do público com o meio ambiente e tem sido explorada politicamente, por exemplo, por meio de imagens emotivas da vida selvagem envolvida com lixo plástico e de manchetes alarmistas.

E isto é sério porque a aversão da população ao plástico pode encorajar o uso de materiais alternativos que têm efeitos potencialmente mais nocivos, algo que já aconteceu no caso dos gases projetados para salvar a camada de ozônio e que agora ameaçam o clima, e das lâmpadas fluorescentes compactas, que disseminaram o mercúrio por todo o planeta.

 Alternativas que pioram as coisas

A equipe destaca que o plástico não é o único tipo de material poluente oriundo da atividade humana que contamina o meio ambiente. Outros exemplos incluem as fibras têxteis naturais, como algodão e lã, partículas carbonáceas esferoidais (restos de combustíveis fósseis) e partículas de desgaste dos freios de veículos - todas presentes em locais diferentes, onde podem ter efeitos ambientais adversos.

Esses materiais são frequentemente muito mais abundantes do que os microplásticos e alguns, como vidro, alumínio, papel e fibras naturais, estão associados a "plásticos alternativos" que são comercializadas como soluções para a poluição do plástico tradicional, mas na realidade são um passo para o lado, que não muda as práticas de consumo que estão na raiz do problema. Os impactos ecotoxicológicos de alguns desses materiais são menos conhecidos do que a poluição por plásticos e microplásticos, mas podem ter impactos significativos, diz a equipe.

Os autores do artigo apelam à mídia para garantir que as realidades da poluição do plástico não sejam deturpadas, particularmente na divulgação pública do problema, e exortam os governos a minimizar o impacto ambiental do consumo excessivo, por mais inconveniente que seja, por meio do projeto dos produtos, e da gestão de resíduos verdadeiramente circular.

"Estamos vendo um engajamento sem precedentes por parte do público com as questões ambientais, particularmente a poluição do plástico, e acreditamos que isso representa uma oportunidade em uma geração para promover outras questões ambientais potencialmente maiores. Este é um momento chave para destacar e abordar áreas como a 'cultura de jogar fora' da sociedade e reformular a gestão dos resíduos. Porém, se continuarmos a priorizar o plástico, essa oportunidade será perdida - e com grande custo para o nosso meio ambiente," ressaltou o professor Tom Stanton, da Universidade de Nottingham, no Reino Unido.

Noticias:inovacaotecnologica.com.br/noticias/noticia.php?artigo=guerra-contra-plastico-esta-distraindo-mundo-ameacas-mais-urgentes&id=010125201119#.X-t1bdhKg2w

quinta-feira, 17 de dezembro de 2020

Pandemia aumenta pratica esportiva

 


Apesar de pandemia, rede social mostra aumento na prática esportiva

O relatório compilou dados dos cerca de 73 milhões de usuários da plataforma no mundo

OStrava, rede social voltada ao esporte, divulgou nesta quarta-feira (16) um balanço sobre a prática de exercícios físicos no mundo ao longo de 2020. O relatório compilou dados dos cerca de 73 milhões de usuários da plataforma no mundo e concluiu que, apesar da pandemia do novo coronavírus (covid-19), houve aumento de 13,3% na frequência de treinamento e de 14,7% no tempo médio voltado às atividades, na comparação com o ano passado.

Gerente do Strava no Brasil, Rosana Fortes avalia que o treino indoor (dentro em casa), saída encontrada pelos esportistas para manter a rotina em meio às restrições da quarentena, é uma das explicações. O relatório indica que as atividades caseiras foram realizadas 2,2 vezes mais que em 2019, atrás somente das caminhadas ao ar livre (que cresceram três vezes). Outros exercícios indoor, como pedaladas (1,7 vez mais) e corridas (1,3 vez mais) também se destacaram.

“É muito diferente pedalar e correr ao ar livre e dentro de casa, em uma esteira ou rolo [de bicicleta]. Mas vimos vários atletas se desafiando. Houve um tempo, entre maio e junho, trazendo para a realidade do Brasil, em que eles ainda achavam que as primeiras competições adiadas voltariam em dois ou três meses. Por exemplo: antes de passar para 2021, o Ironman Florianópolis [prova de triatlo] tinha sido postergado em alguns meses para frente. Então, eles precisariam se manter ativos até lá. Como se adaptar? Por isso, acho que vimos esse ganho de carga e minutos de treino”, comenta.

Ainda segundo o balanço, em países onde o confinamento foi mais rigoroso no ápice da pandemia (entre março e maio), o crescimento dos treinos indoor variou de 2,5 a quase quatro vezes mais que no ano passado. O triatleta mineiro Thiago Vinhal vivenciou o lockdown na Espanha, onde estava com seu técnico e sua esposa, que é campeã mundial da modalidade e especialista em nutrição esportiva. Sob os olhares da dupla, teve que se adaptar à nova rotina.

“Fui para lá [Espanha] para um camp [de treinos] e caí em um internato [risos]. Na conversa com o técnico, decidimos controlar o que desse para controlar. Sempre fui muito ruim no treino indoor, mas tive que realmente começar a fazê-lo. Não posso reclamar. Foi o olhar da mudança que me deu paz. Quando acabou o lockdown e os atletas profissionais puderam sair para treinar, tive a montanha inteira para aproveitar. Bati minhas marcas pessoais, recordes de potência na subida, de natação, de corrida”, conta Vinhal.

“Outra coisa que observamos é que alguns hábitos adquiridos na pandemia, de treino indoor, creio que serão mantidos. Muitos atletas profissionais tinham pavor de fazer bicicleta indoor, mas vimos que vários deles adotaram isso como um treino complementar, para um dia de trânsito ruim ou de chuva. O Pippo Garnero [ciclista campeão brasileiro] é um que pedalava pouco em casa, por morar perto de uma estrada, e adotou. O treino indoor, as aulas por meio de lives, chegaram para ficar. São novidades”, emenda Rosana.

O relatório identificou que o crescimento foi impulsionado pelas mulheres. Entre as atletas de 18 a 29 anos, o avanço no número médio de atividades foi de 45,2%. Ainda no universo feminino, o índice de aumento nas demais faixas etárias (30 a 39, 40 a 49, 50 a 59 e mais de 60) esteve sempre acima de 20%. O público masculino teve crescimento mais discreto, com destaque também à camada mais jovem (18 a 29 anos), que subiu 27,3%.

No recorte do Brasil, os dados são parecidos, com mulheres de 18 a 29 anos apresentando o maior aumento na média de atividades (43,8%). Entre os homens, a faixa etária também foi a de maior crescimento (30%) na comparação com 2019. Há de se considerar que, do ano passado para cá, cerca de três milhões de brasileiros aderiram à plataforma. O país tem cerca de 9,6 milhões de atletas na rede social, apenas superado pelos Estados Unidos (11 milhões) em número de usuários.

 “Vemos isso de maneira bem bacana e positiva. [A quarentena da pandemia] foi um momento difícil, com mulheres exercendo diversas funções em casa, muita exaustão, mas que não deixaram a peteca cair. Elas conseguiram tiraram o momento do dia para elas, por meio do esporte, para fazer uma bicicleta ou um funcional. Esse movimento aconteceu no mundo todo”, conclui a gerente do Strava.

 Noticias:https://www.noticiasaominuto.com.br/ultima-hora/1760844/apesar-de-pandemia-rede-social-mostra-aumento-na-pratica-esportiva

quarta-feira, 9 de dezembro de 2020

Cartórios já podem autenticar documentos por meio digital

 


Os cartórios brasileiros já podem autenticar documentos por meio eletrônico. O novo serviço possibilitará a certificação de cópias de forma online pelo site

A novidade vem para complementar a digitalização de outros serviços que já estavam sendo prestados na plataforma de atos notoriais eletrônicos chamada e-Notoriado. Entre eles, assinaturas digitais de escrituras, procurações por videoconferência, atas notariais e testamentos, bem como separações e divórcios extrajudiciais.

Segundo o Colégio Notarial do Brasil (CNB), órgão responsável por gerir o módulo da Central Notarial de Autenticação Digital (Cenad), o novo recurso permite “a materialização e a desmaterialização” de autenticações em diferentes cartórios. Dessa forma, torna mais rápido o envio do documento certificado para pessoas ou órgãos, além de verificar de forma segura a autenticidade do arquivo digital.

A Cenad foi é o único meio nacional válido para a autenticação digital de documentos. Para tanto, será necessária a apresentação de um documento originalmente físico, junto a algum cartório de notas, para que ele seja digitalizado para, então, ser enviado para autenticação.

Segundo a presidente do CNB, Giselle Oliveira de Barros, o novo procedimento permite ao usuário trabalhar com o documento eletrônico, mas com segurança jurídica.

“Após o documento ser autenticado pela Cenad, ele pode ser enviado eletronicamente (emailwhatsapp ou qualquer outra ferramenta) a órgãos públicos ou pessoas físicas e jurídicas para a concretização de negócios, tendo o mesmo valor que o documento original, físico ou digital, apresentado pelo cidadão”, informou.


Como acessar o serviço


Para acessar esse serviço, “o usuário deve solicitar a autenticação digital a um tabelionato de notas de sua preferência e enviar o documento por e-mail, caso o original seja digital. Se o documento a ser autenticado for físico, é necessário levar o impresso ao cartório para digitalização e autenticação.

Ao receber o documento por meio da plataforma, que segue as normas de territorialidade para distribuição dos serviços, o tabelião verifica a autenticidade e a integridade do documento”, informa o CNB.

A autenticação notarial gera um registro na plataforma, com dados do notário ou responsável que a tenha assinado, a data e hora da assinatura, e código de verificação. “O usuário receberá um arquivo em PDF assinado digitalmente pelo cartório. O envio do arquivo poderá ser feito por e-mailWhatsApp ou outro meio eletrônico”, finaliza.

Noticias:https://agenciabrasil.ebc.com.br/geral/noticia/2020-11/cartorios-ja-podem-autenticar-documentos-por-meio-digital

quinta-feira, 29 de outubro de 2020

Bolsonaro e Tarcísio de Freitas visitam obras da BR-135, no Maranhão

 

Bolsonaro e Tarcísio de Freitas visitam obras da BR-135, no Maranhão

Trata-se da única rodovia de entrada e saída da capital, São Luís




O presidente da República, Jair Bolsonaro e o ministro da Infraestrutura, Tarcísio de Freitas, visitam hoje as obras de duplicação da BR-135, no Maranhão. Equipes do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT) acompanham a visita. 

A obras para melhorar as condições de trafegabilidade na BR-135/MA, única via terrestre de entrada e saída da capital, São Luís, é uma das prioridades do governo federal.  

Além da duplicação, o DNIT realiza uma série de obras de recuperação da rodovia, entre a capital do estado e a cidade de Bacabeira. 



Acompanhe ao vivo a transmissão

quinta-feira, 23 de julho de 2020

Maiores bancos privados do Brasil se unem em defesa da Amazônia

Presidentes de Itaú, Bradesco e Santander se reúnem com Mourão para lançar iniciativa de proteção ambiental. Plano é divulgado em meio à crescente pressão internacional pelo fim do desmatamento.



Centenas de troncos de árvores sobre área desmatada.
O desmatamento na Amazônia brasileira aumentou pelo 14º mês consecutivo em junho.

Em meio a pressão internacional contra o desmatamento da Amazônia e da deterioração da imagem do Brasil no exterior, os três maiores bancos privados que atuam no país - Bradesco, Itaú e Santander – se uniram e divulgaram nesta quarta-feira (22/07) um plano integrado para contribuir com a conservação e desenvolvimento sustentável da floresta.


Representantes das três instituições se reuniram com o vice-presidente da República, Hamilton Mourão, para detalhar as medidas. Mourão é também presidente do Conselho Nacional da Amazônia Legal, recriado no começo deste ano pelo presidente Jair Bolsonaro na tentativa de diminuir críticas de entidades ambientalistas e de governos internacionais descontentes com as controversas políticas ambientais de sua gestão.


Os bancos estabelecerão, agora, um conselho de especialistas de diferentes áreas para auxiliar nos desdobramentos do plano. As ações devem começar ainda este ano em três frentes identificadas como prioritárias: conservação ambiental, investimento em infraestruturas sustentáveis e garantia dos direitos básicos da população da região amazônica. Entre as medidas, estãoatuar visando o desmatamento zero no setor de carnes e estimular monoculturas sustentáveis por meio de linhas de financiamento diferenciadas.


Trata-se de mais uma ação que visa amenizar a deterioração da imagem do Brasil no exterior. Na semana passada, um grupo de 17 ex-ministros da Fazenda e do Banco Central do Brasil apresentou uma carta pressionando pelo desmatamento zero. Os recordes sucessivos no desmatamento da Amazônia e o descaso com os povos indígenas e com o meio ambiente fazem com que cada vez mais empresas internacionais exijam que medidas sejam tomadas. Na Europa, grupos pedem sanções ao Brasil e o fim da importações de produtos, caso medidas não sejam tomadas. Nesta passada, repercutiu na mídia alemã um estudo publicado na revista científica Science que liga 20% das exportações de soja e carne para a União Europeia a áreas de desmatamento. Além disso, Mourão também vem sendo pressionado por investidores estrangeiros, que esperam resultados da política ambiental brasileira antes de retomar os investimentos.


Após o encontro, Mourão disse que provocou os bancos a oferecerem linhas especiais de financiamento para projetos de economia sustentável na Amazônia. Em comunicado, as três entidades frisaram que, para que as ações sejam efetivas, "é fundamental que ocorra uma intensificação das medidas de proteção da floresta amazônica”. Por isso, as entidades precisam trabalhar em conjunto com o governo. "Acreditamos que os três bancos têm forças complementares e, atuando de forma integrada, vemos grande potencial de geração de impacto positivo na região", defendeu Candido Bracher, presidente do Itaú, maior banco privado do Brasil.


O presidente do Bradesco, segundo maior banco privado do país, Octavio de Lazari Júnior, salientou que o projeto tem o propósito de contribuir para um mundo melhor. "A ideia é que todos precisam de assumir a sua parcela de compromisso com as futuras gerações. Por isso, lançamos uma agenda objetiva que pretende defender e valorizar a Amazônia, as suas riquezas naturais, florestas, rios e cultura diversificada. Queremos dar passos concretos para tornar discurso em realidade. A Amazônia não é um problema", afirmou Lazari Júnior.


Já o presidente do banco espanhol Santander no Brasil, Sérgio Rial, considerou que "a dimensão do desafio impõe uma atuação firme e veloz a todos os atores que puderem participar da construção de um modelo de desenvolvimento sustentável para a Amazônia."


Na quinta-feira passada, o governo federal proibiu por 120 dias as queimadas para fins agrícolas em todo o país, em especial na Amazônia Legal e no Pantanal, em mais uma tentativa de conter os impactos negativos à imagem do Brasil no exterior. No dia anterior, Mourão havia afirmado que, se necessário, o governo pode manter as Forças Armadas em operação contra o desmatamento e as queimadas na Amazônia até o fim de 2022, quando termina o atual mandato presidencial.


O desmatamento na Amazônia brasileira aumentou pelo 14º mês consecutivo em junho e foi o maior registrado para o mês nos últimos cinco anos, segundo dados do sistema do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) divulgados na última sexta-feira.


A destruição da floresta aumentou 10,6% em relação a junho de 2019, atingindo 1.034 km². Em relação a junho de 2018, a alta foi de 112%, e a junho de 2017, de 70%. Quando considerados os seis primeiros meses de 2020, o desmatamento aumentou 25% em relação ao mesmo período do ano passado, para 3.069 km². Poucos dias após a divulgação dos dados alarmantes referentes a junho, o governo demitiu Lubia Vinhas, coordenadora-geral de Observação da Terra do Inpe. O departamento é responsável pelos sistemas Deter e Prodes, que monitoram o avanço do desmatamento da Amazônia.


Noticia:  https://p.dw.com/p/3fjuw
             

 


sexta-feira, 17 de julho de 2020

O coronavírus está matando povos indígenas isolados numa taxa alarmante

A mortalidade entre indígenas é o dobro do resto da população brasileira.


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O COVID-19 está afetando a população indígena duas vezes mais que o resto dos brasileiros, com uma taxa de mortalidade de mais de 12%.

 

A estatística chocante veio do grupo Articulação dos Povos Indígenas do Brasil (APIB), que está rastreando o número de casos e mortes entre a população indígena de 900 mil pessoas.

 

Segundo os últimos números da APIB, 125 indígenas morreram de coronavírus, de 980 casos confirmados. A taxa de mortalidade de 12,4% é quase o dobro da taxa nacional de 6,4%.

 

“O vírus está chegando a territórios indígenas do Brasil numa velocidade assustadora”, disse a APIB numa declaração na sexta-feira, apontando que 40 dos 300 grupos indígenas brasileiros provavelmente já estão infectados.

 

Médicos estão tentando chegar até as comunidades vivendo em partes isoladas da floresta, usando aviões de evacuação.

 

“O número de pacientes com COVID-19 aumentou muito”, disse Edson Santos, pediatra, a Reuters. “Estamos usando mais aviões [sobrevoando os rios]; é a última oportunidade de salvar vidas lá.”

 

Mas críticos estão atacando a resposta do governo para a crise crescente entre povos indígenas.

 

A FUNAI, Fundação Nacional do Índio responsável para proteção dos povos nativos, “dificilmente está fazendo qualquer resposta coordenada para uma crise que pode dizimar grupos étnicos”, disseram quatro pessoas que trabalham com comunidades indígenas a AP semana passada.

 

O Brasil agora é o segundo país mais atingido, registrando mais de 22 mil mortes e mais de 360 mil casos até agora. Mas muitos especialistas acreditam que a falta de testes pode significar que os números reais são até 15 vezes maiores que o registrado.

 

No domingo a Casa Branca anunciou que vai impor restrições de viagens para pessoas vindo de países da América Latina. As restrições, que vão impedir a entrada de não-americanos que estiveram no Brasil nas últimas duas semanas de entrar nos EUA, entram em vigor no dia 28 de maio.

 

A notícia foi um golpe para Bolsonaro, que, como Trump, vem subestimando a ameaça do coronavírus, defendendo drogas de eficácia não-comprovada como a cloroquina, e pressionando para que a economia do país reabra.

 

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Imagem do topo: Uma mulher usando máscara chora no enterro do Chefe Messias Martins Moreira, 53 anos, da etnia Kokama, que morreu de COVID-19, no Parque das Tribos em Manaus, Amazonas. 14 de maio de 2020. (AP Photo / Edmar Barros)

 

Nota do editor: de acordo com o último boletim liberado pelo Ministério da Saúde, o número atualizado é de 411.821 casos confirmados e 25.598 mortes causadas pela covid-19.