Pesquisa
aponta desemprego estável e aumento da informalidade em maio
Os dados são da Pesquisa Nacional por Amostra de
Domicílios Contínua
Publicado em 29/06/2018 - 09:50
Por
Nielmar de Oliveira - Repórter da
Agência Brasil Rio de Janeiro
A taxa de desemprego fechou o trimestre encerrado
em maio em 12,7%, praticamente estável em relação ao trimestre encerrado em
fevereiro deste ano, quando a taxa de desocupação foi 12,6%, alta de apenas 0,1
ponto percentual.
Os dados são da Pesquisa Nacional por Amostra de
Domicílios Contínua (Pnad Contínua) divulgada hoje (28), pelo Instituto
Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), que ressalta, no entanto, o fato
de que entre um trimestre e outro a informalidade no emprego voltou a crescer,
com o contingente de empregados do setor privado sem carteira assinada tendo
aumentado 2,9% no trimestre de março a maio, em relação ao trimestre anterior.
Em números absolutos, o resultado representa mais
307 mil pessoas em postos de trabalho que não oferecem várias garantias de
direitos trabalhistas. Em relação ao mesmo trimestre do ano anterior, o aumento
foi de 5,7%, o que corresponde a 597 mil pessoas a mais na informalidade.
Segundo o IBGE, na comparação com o trimestre de
março a maio de 2017, quando a taxa de desemprego estava em 13,3%, houve queda
de 0,6 ponto percentual no indicador.
Com a estabilidade da taxa de desemprego, a
população desocupada também ficou estável em 13,2 milhões de pessoas. No
trimestre encerrado em fevereiro a taxa foi de 13,1 milhões. Já na comparação
com igual trimestre do ano anterior, quando havia 13,8 milhões de desocupados,
houve queda de 3,9%.
O país tinha em maio último uma população ocupada
de 90,9 milhões de trabalhadores, também mostrando estabilidade no emprego em
relação ao trimestre imediatamente anterior (dezembro do ano passado a
fevereiro deste ano). Em relação ao mesmo trimestre do ano anterior, quando
havia 89,7 milhões de pessoas ocupadas, a população ocupada aumentou 1,3%.
Edição: Fernando Fraga