segunda-feira, 13 de abril de 2020

Preço dos alimentos sobe, mas inflação é a menor para março em 25 anos


Brasil
Preço dos alimentos sobe, mas inflação é a menor para março em 25 anos

Em meio à pandemia de coronavírus, custo da comida aumenta com alimentação em casa, afirma IBGE. Inflação desacelera para 0,07%, impulsionada por recuo nos preços das passagens aéreas e dos combustíveis.



Segundo o IBGE, ainda não é possivel relacionar a queda do preço das passagens aéreas com a pandemia 


O Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), que mede a inflação oficial do país, desacelerou para 0,07% em março, depois de registrar alta de 0,25% em fevereiro, segundo divulgou nesta quinta-feira (09/04) o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

O resultado é o menor para o mês de março desde o início do Plano Real, em julho de 1994. No ano, o indicador acumula alta de 0,53% e, nos últimos 12 meses, de 3,30%.

Em meio à pandemia de covid-19, o que mais pesou no bolso do consumidor no mês passado foi a compra de comida. Os preços do grupo de alimentos e bebidas aceleraram de 0,11% em fevereiro para 1,13% em março, principalmente em razão da alimentação no domicílio (aumento de 0,06% em fevereiro para 1,4% em março). 


As maiores altas foram nos preços da cenoura (20,39%), da cebola (20,31%), do tomate (15,74%), da batata-inglesa (8,16%) e do ovo de galinha (4,67%). As carnes  seguiram em queda pelo terceiro mês consecutivo, embora o recuo de 0,3% nos preços tenha sido bem menos intenso na comparação com fevereiro (-3,53%). 

Outros grupos que apresentaram altas foram educação (0,59%), habitação (0,13%), vestuário (0,21%), saúde e cuidados pessoais (0,21%) e comunicação (0,04%). A área de despesas pessoais recuou 0,23%.

Embora a maior deflação tenha sido registrada nos artigos de residência (-1,08%), o que puxou a inflação para baixo foi o grupo dos transportes (-0,90%), com mais um recuo nos preços das passagens aéreas (-16,75%) e dos combustíveis (-1,88%). 

Ainda não é possível afirmar que o recuo tenha relação com a pandemia, pois os preços das passagens aéreas já vinham em queda nos últimos meses. 


A variação de março reflete uma coleta de preços que foi feita em janeiro para quem ia viajar de avião no mês de março, portanto, não podemos afirmar se há relação com a pandemia. Parece que foi pela demanda mesmo", explica Pedro Kislanov, gerente da pesquisa. 
O IBGE divulgou também o Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC), referente às famílias com rendimento de um a cinco salários mínimos. O indicador teve alta de 0,18% em março, acima do 0,17% registrado em fevereiro. No acumulado do ano, o INPC variou 0,54% e, nos últimos 12 meses, teve alta de 3,31%. 

Essa é primeira divulgação do IPCA e do INPC feita com preços coletados de forma remota. No último dia 18 de março, o IBGE suspendeu a coleta presencial nos locais de compra devido à pandemia de coronavírus. A partir dessa data, os preços passaram a ser coletados por outros meios, como pesquisas realizadas em sites de internet, por telefone ou e-mail. 

Conseguimos contornar as dificuldades com a coleta remota. Em alguns casos, a resposta foi muito positiva, como nos postos de combustíveis, em que boa parte dos preços foram coletados por telefone. Assim como outros institutos de estatísticas do mundo, estamos buscando maneiras de evitar uma redução drástica da nossa amostra", explica Kislanov.

Segundo ele, a suspensão da coleta presencial reduziu a quantidade de preços coletados, mas isso não gerou problemas para a análise. 

RECOMENDAÇÕES PÚBLICA FRENTE A CRISE DO COVID

RECOMENDAÇÕES  PÚBLICA
FRENTE A CRISE DO COVID 19

E que não quer ou dispensa os serviços de sua única consultoria de crise e gestão






Não são rumores ou trocadilhos mas estamos dentro do barco, a peste ronda a todos e precisamos trabalhar em conjunto, em grupo, e para tal propomos o alinhamento mínimo para as ações terem norte sem vaidades e efetivamente salvar vidas,

Em primeiro lugar as medidas até agora adotadas pelo executivo municipal são insuficientes e proteladores, não se pensou de fato em vidas, mas em cofres, precisa mudar, urgente

Barreiras fitossanitárias, de verdade, com medição de temperatura e profilaxia nos veículos e vestimentas,

Não existe barreira entre Parauapebas, Canaa, Curionópolis e Serra Pelada, essas municipalidades devem criar um comitê de gestão da crise em comum, vários dos profissionais de saúde trabalham nas três localidades,

Urgente, testar todos os profissionais de saúde que transitam nesse meio,

Afastar de imediato os contaminados,

Unir a capacidade de atendimento,

Testar toda a população que chegou à cidade nos últimos trinta – quarenta dias,

Dentre esses examinar todos e constituir histórico médico, sem exceção,
Disseminar informações com transparência,

Acautelar todos os familiares de óbitos por doenças respiratórias nos últimos trinta-quarenta dias na região,

As cidades vizinhas devem declarar de imediato Estado de Emergência que permitam seus prefeitos fazerem o necessário sem politicagem.