Energia
renovável terá prioridade em financiamentos do BNDES
Linha de Crédito
Banco vai
manter em até 80% sua participação em projetos de eficiência energética e
extinguirá apoio a térmicas a carvão e óleo
Apoio às
fontes alternativas aumenta participação em solar e extingue apoio a térmicas a
carvão e óleo
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O Banco Nacional de
Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) aprovou um aumento de até 80%
no financiamento para projetos de energia solar, em Taxa de Juros de Longo
Prazo (TJLP). Antes esse valor era de até 70%.
As novas condições de
financiamento do Banco para o setor de energia elétrica vão manter em até 80%
sua participação em projetos de eficiência energética e define o mesmo nível de
participação para projetos de iluminação pública eficientes.
As mudanças foram divulgadas,
nesta segunda-feira (3), pela diretoria do BNDES e refletem a estratégia do
banco para o setor de energia em cooperação com o Ministério de Minas e Energia
e Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel).
As alterações visam contribuir
para a ampliação de fontes de energias alternativas na matriz elétrica
brasileira e direcionar investimentos em TJPL para projetos com alto retorno
social e ambiental. As novas condições passam a valer para os próximos leilões,
que ocorrem em outubro e dezembro deste ano.
Segundo a instituição, não haverá
apoio a investimentos em termelétricas a carvão e óleo combustível, usinas com
maior emissão de poluentes. O banco também manteve elevada sua participação (em
até 70% em TJLP) nas demais energias alternativas: eólica, PCHs, biomassa e
cogeração.
O BNDES também diminuiu sua
participação para até 50%, em TJLP, em investimentos em grandes hidrelétricas
(era até 70%).
As condições gerais para todos os
segmentos do setor de energia incluem a possibilidade de o BNDES subscrever até
50% do valor das debêntures a serem emitidas pela empresa tomadora do crédito;
Índice de Cobertura do Serviço da Dívida (ICSD) mínimo de 1,3 para geração de
energia e 1,5 para transmissão; e a exigência de participação mínima de 20% de
recursos próprios do investidor.
O valor total do apoio do BNDES,
incluindo o financiamento e as debêntures, não poderá ser superior a 80% do
valor total dos itens financiáveis. O spread (diferença do que o banco paga ao
captar recursos e o que ele cobra de empréstimos) será de 1,5% para todos os
segmentos e não haverá a concessão de empréstimos emergenciais (também
conhecidos como “empréstimos-ponte”).
Fonte:
Portal Brasil, com informações do BNDES
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