Produção da Vale é recorde
no 2º trimestre
Fazemos uso desse texto para manter nossas alertas.
Para quem é interessante esta excessiva produção de material não certificado,
dentro de uma reserva nacional. Afinal que produtos a VALE realmente esta exportando
para a Ásia, dito, China – um país cujas
praticas humanas, sociais e políticas não queremos como exemplo? Porque vender
tanto para a China, neste ritmo e preços? Não sabemos quanto custa uma tonelada
desse material entregue – dito minério de ferro. Não é apenas minério: são as
florestas, os bichos, os micróbios terrestres, a saúde do ar e dos habitantes
do em torno das escavações da mina. Não é vantagem anunciar sucessivas quebras
de recorde de produção mineral. Antes de tudo, é um atestado de incompetência estratégica.
Cuidado Brasil! O texto abaixo foi retirado do ESTADÃO.
Mineradora produziu 79,4 milhões de toneladas entre
abril e junho, maior volume já registrado nesse período do ano; produção de
níquel teve queda
A Vale
anunciou, ontem, o melhor segundo trimestre de sua história na produção de
minério de ferro, com um total de 79,4 milhões de toneladas. O resultado, 12,6%
superior ao do mesmo período de 2013, veio acima das expectativas do mercado. O
números, somados aos dados positivos sobre a atividade industrial na China,
impulsionaram os papéis da companhia no pregão da BM&FBovespa. As ações
ordinárias (com direito a voto) encerraram o dia com alta de 1,92%. Já os
papéis preferenciais avançaram 1,44%.
Em seu
relatório de produção, a Vale atribuiu o bom desempenho operacional a melhores
condições climáticas e ao desenvolvimento da Planta 2, em Carajás (PA), e da
nova planta de Conceição Itabiritos, no Sistema Sudeste (MG).
No
sistema Norte (Carajás), onde está o maior projeto de expansão da Vale, foram
produzidas 29,3 milhões de toneladas de minério de ferro de abril a junho. Foi
um novo recorde para um segundo trimestre, alta de 33,7% sobre o mesmo
trimestre de 2013.
Para a
Vale, a marca de 150,5 milhões de toneladas produzidas nos seis primeiros meses
do ano aumenta a confiança da companhia em atingir a meta de produção de 312
milhões de toneladas para 2014.
A
performance da mineradora foi bem recebida pelo mercado. Para o analista de
investimento Pedro Galdi, da SLW Corretora, o indicador de produção sinaliza
que o resultado que será divulgado pela Vale no dia 31 de julho pode
surpreender. A produção de minério superior às estimativas do mercado pode
ajudar a minimizar o impacto da queda dos preços do minério de ferro no
período, avalia. O preço da commodity iniciou o ano em torno de US$ 140 e
chegou a cair abaixo de US$ 90 no segundo trimestre.
Em
relatório, o banco Goldman Sachs destacou que o volume de 79,4 milhões de
toneladas - excluída a produção da Samarco - veio 7,6% acima de suas
estimativas. Os analistas do banco, Marcelo Aguiar, Humberto Meireles e Diogo
Miura, lembram ainda que os embarques são sazonalmente mais fortes no segundo
semestre, o que pode favorecer a empresa.
Dados
positivos sobre a atividade industrial da China, divulgados ontem, também foram
uma boa notícia para a Vale, que tem o país asiático como principal destino de
seu minério. O Índice dos Gerentes de Compras (PMI, na sigla em inglês)
industrial da China, medido pelo HSBC, subiu para 52,0 em julho, o maior nível
em um ano e meio.
Níquel.
Por outro lado, a produção de níquel, segundo negócio mais importante da Vale,
teve queda acentuada no segundo trimestre do ano, somando 61,7 mil toneladas.
No ano anterior, o volume produzido de abril a junho foi de 65,2 mil toneladas.
O desempenho foi prejudicado por paradas de produção e um acidente em Sudbury,
no Canadá, em abril deste ano.
Apesar da
má notícia do lado operacional, o Goldman Sachs elevou o preço-alvo das ADRs
(recibos de ações da Vale negociados nos Estados Unidos) após sua equipe global
de commodities revisar para cima as projeções para os preços do níquel.
COLABOROU
BETH MOREIRA
Atualizado:
25/07/2014 02:04 | Por MARIANA DURÃO / RIO, estadao.com.br