FGTS
libera mais R$ 21,7 bilhões para habitação em 2016
- 26/02/2016 14h56
- Brasília
Yara
Aquino - Repórter da Agência Brasil
O Conselho Curador do Fundo de Garantia
do Tempo de Serviço (FGTS) aprovou hoje (26) a liberação de mais R$ 21,7
bilhões em recursos do FGTS para habitação em 2016. Com a ampliação, o
orçamento do FGTS para este ano passa de R$ 83 bilhões para R$ 104,7 bilhões. O
fundo financia obras de infraestrutura.
Para o
ministro Miguel Rossetto, os recursos representam mais empregos e novas
unidades habitacionaisArquivo/Antonio Cruz/Agência Brasil
Os R$ 21,7 bilhões a mais serão
distribuídos em duas linhas de investimento. Na primeira, R$ 11,7 bilhões serão
para investimentos tradicionais na habitação, sendo R$ 8,2 bilhões para o FGTS
Pró-Cotista. A segunda linha de investimento será de R$ 10 bilhões para
Certificados de Recebíveis Imobiliários (CRI), de modo a estimular a construção
civil no país.
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“Esses recursos, todos eles
voltados para habitação, representam mais empregos e a construção de, em média,
140 mil novas unidades habitacionais”, afirmou o ministro do Trabalho e
Previdência Social, Miguel Rossetto. “Estamos ampliando nossos investimentos,
dinamizando a economia, aumentando a produção de habitações e estimulando a
geração de trabalho e emprego”, acrescentou.
De acordo com o
secretário-executivo do Conselho Curador do FGTS, Quênio Cerqueira, do total de
R$ 21,7 bilhões anunciados hoje, pelo menos R$ 7,6 bilhões devem ser investidos
em habitação popular.
Cerqueira esclareceu que o
orçamento para linha pró-cotista foi ampliado devido ao crescimento da procura
por esse financiamento, que é voltado mais para famílias de classe média que
não se enquadram nos limites de financiamento da habitação popular e em
programas como o Minha Casa, Minha Vida.
“No ano passado, o FGTS
Pró-Costista teve suplementação e orçamento final de mais de R$ 6 bilhões. Os
recursos para essa linha em 2016 chegarão ao limite de R$ 9,5 bilhões, o maior
valor histórico porque nesses primeiros meses do ano foi observado que a procura
estava maior que o orçamento vigente”, disse Cerqueira.
Desde o início deste ano, a
Associação Brasileira de Mutuários Habitacionais (ABMH) vem recebendo
reclamações de mutuários que tiveram o financiamento para o FGTS Pró-Cotista
aprovado pela Caixa, mas não foram chamados para assinar o contrato.
Edição: Armando Cardoso