Mais da metade da população
brasileira se autodeclara como preta e parda
Igualdade
Desde
2003, o Dia da Consciência Negra no País lembra a história de Zumbi e o combate
ao racismo
publicado:
20/11/2017 15h57 última modificação: 20/11/2017 17h09
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Em 20 de novembro de 1695, morria Zumbi, líder do
Quilombo dos Palmares e símbolo da resistência negra à escravidão durante o
período colonial. Desde 2003, a data é celebrada como o Dia Nacional da
Consciência Negra, para manter viva a história de Zumbi e da população negra
brasileira e fortalecer o combate ao racismo.
Atualmente, mais da metade (54%) da população do
Brasil se autodeclara como preta e parda, segundo dados do Instituto Brasileiro
de Geografia e Estatística (IBGE). Entretanto, o preconceito ainda é uma
realidade no País.
“Hoje, principalmente, é um dia de nós realmente
contarmos a história do negro no Brasil. Temos vários líderes negros e negras
que realmente se sacrificaram para que nós pudéssemos discutir essas questões
ligadas à importância da luta contra o racismo”, afirmou o secretário
Nacional de Políticas de Promoção da Igualdade Racial, Juvenal Araújo, no programa Por Dentro do
Governo. “O dia 20 é para isso: para mostrarmos a necessidade de enfrentar o
racismo através de políticas públicas, ações governamentais e também da
sociedade civil”, completou.
Serra da Barriga
Em 11 de novembro, a região da Serra da Barriga
(AL), que abrigava o Quilombo dos Palmares, recebeu o título de
Patrimônio Cultural do Mercosul. Dessa forma, o Brasil se compromete com a
preservação e a promoção do local. Segundo a Fundação Palmares, são planejadas
melhorias junto à Universidade Federal de Alagoas (Ufal) e à Universidade
Estadual de Alagoas (Uneal) no Parque Memorial Quilombo dos Palmares, para
incrementar o turismo na região.
“Queremos capacitar guias para contar essa história
tão rica e promover atividades constantes que atraiam visitantes a este lugar.
Pretendemos transformar a Serra da Barriga em um dos pontos turísticos mais
visitados do Brasil”, garantiu o presidente da Fundação Cultural Palmares,
Erivaldo Oliveira.
Atualmente, mais de 2,9 mil quilombos são
certificados pela Fundação Cultural Palmares, vinculada ao Ministério da
Cultura. Os territórios quilombolas não podem ser desmembrados nem vendidos,
para serem preservados.
Divulgação/Fundação Cultural Palmares
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Muxima de Palmares, no Quilombo dos Palmares,
homenageia os comandantes da comunidade
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Fonte:
Governo do Brasil, com informações do
IBGE, da EBC, da Fundação Cultural Palmares, do Governo de Alagoas
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Brasil
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