Janeiro
registra criação de 34,3 mil empregos formais
Resultado é o
segundo melhor para o mês desde 2013
Publicado em 28/02/2019 - 15:22
Por Wellton
Máximo – Repórter da Agência Brasil Brasília
A criação de empregos com
carteira assinada iniciou o ano com o segundo melhor nível para o mês em seis
anos. Segundo dados divulgados pelo Cadastro Geral de Empregados e
Desempregados (Caged), da Secretaria de Trabalho do Ministério da Economia,
34.313 postos formais de trabalho foram criados no último mês. O indicador mede
a diferença entre contratações e demissões.
A criação
de empregos caiu 56% em relação a janeiro de 2018, quando haviam sido abertos
77.822 postos formais de trabalho. No entanto, esse foi o segundo melhor
janeiro para o mês desde 2013, quando haviam sido criadas 28,9 mil vagas.
Esse foi
o segundo ano seguido em que o país registrou mais contratações que demissões
em janeiro. Em 2015, 2016 e 2017, as dispensas tinham superado as contratações
no primeiro mês do ano.
Nos 12
meses terminados em janeiro, foi registrado o crescimento de 471.741 empregos
formais, resultado da diferença entre 1.325.183 admissões e 1.290.870
desligamentos.
Na
divisão por ramos de atividade, cinco dos oito setores pesquisados criaram
empregos formais em novembro. O campeão foi o setor de serviços, com a abertura
de 43.449 postos, seguido pela indústria de transformação (34.929 postos). A
construção civil ficou em terceiro lugar (14.275 postos), seguida pela
agropecuária (8.328 postos) e pelo extrativismo mineral (84 postos).
Os três
setores que fecharam postos de trabalho em janeiro foram o comércio (-65.978
postos), administração pública (-686 postos) e serviços industriais de
utilidade pública, categoria que engloba energia e saneamento (-88 postos).
Tradicionalmente,
janeiro registra dispensas no comércio por causa do fim das contratações
temporárias para as vendas de Natal. Em início de governo, a administração
pública demite terceirizados e comissionados.
Destaques
Nos
serviços, a criação de empregos foi impulsionada por serviços de comércio e
administração de imóveis, valores mobiliários e serviço técnico (23.318 vagas),
serviços médicos, odontológicos e veterinários (15.163 vagas) e ensino (5.152
vagas). Na indústria de transformação, os destaques foram os setores têxtil e
de vestuário (9.276 postos), de calçados (5.870 postos) e indústria mecânica
(5.502 postos).
No
comércio, que liderou o fechamento de vagas em janeiro, as maiores quedas no
nível de emprego foram registradas no ramo varejista, com o encerramento de
69.027 pontos formais. O setor atacadista, no entanto, abriu 3.049 vagas.
Regiões
Três das
cinco regiões brasileiras criaram empregos com carteira assinada em novembro. O
Sul liderou a abertura de vagas, com 41.733 postos, seguido pelo Centro-Oeste
(22.802 vagas) e pelo Sudeste (6.485 vagas). O Nordeste fechou 30.279 postos, e
o Norte registrou 6.428 vagas a menos no mês passado.
Na
divisão por estados, 11 unidades da Federação geraram empregos e 16 demitiram
mais do que contrataram. As maiores variações positivas no saldo de emprego
ocorreram em Santa Catarina (abertura de 20.157 postos), em São Paulo (14.638),
no Rio Grande do Sul (12.431) e em Mato Grosso (11.524). Os estados que
lideraram o fechamento de vagas formais foram Rio de Janeiro (-12.253 postos),
Paraíba (-7.845) e Pernambuco (-7.242).
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